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Bloco carnavalesco em vez de velhos métodos em hospital psiquiátrico do Rio

Através da cultura e da arte, bloco Loucura Suburbana integra

O antigo Centro Psiquiátrico Pedro II se transformou, no final do século passado, em Instituto Nise da Silveira. Abandonou práticas como o eletrochoque, a lobotomia e o confinamento, e as substituiu por ações de interação entre os pacientes e os moradores do bairro do Engenho de Dentro. Os resultados superaram as expectativas dos dirigentes da instituição. Muitos dos chamados 'loucos' são hoje pessoas participativas no cotidiano da comunidade.

 

No lugar no manicômio, cultura e arte.  No carnaval, por exemplo, os pacientes usam maquiagem, vestem fantasias, dançam, cantam e desfilam pelas ruas do bairro, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. É o desfile do bloco Loucura Suburbana, uma das mais bem-sucedidas ações dessa mudança terapêutica no Brasil.

 

Transmitido diretamente do estúdio móvel da Rádio MEC AM do Rio, na Praça Saens Peña, o Todas as Vozes de 19 de agosto entrevistou Ariadne Mendes, coordenadora geral do Ponto de Cultura Suburbana e uma das fundadoras do bloco carnavalesco; Abel Luiz, músico e compositor, que trouxe o cavaquinho para uma apresentação ao vivo, e Elisama Carneiro, porta-bandeira do bloco e paciente do Instituto Nise da Silveira.

 

Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta, das 7h05m às 10h, na MEC AM do Rio de Janeiro.



Criado em 27/08/2014 - 16:46 e atualizado em 27/08/2014 - 15:59

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