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Da Segunda Guerra para o rádio: a revolução do gravador portátil

Blota Júnior contou como percebeu que um equipamento usado na guerra

Em 25 de setembro de 1989, a Bandeirantes AM de São Paulo veiculou o programa especial 'O rádio e a política brasileira', apresentado pelo radialista Ferreira Martins.

 

Um dos entrevistados do programa foi o apresentador e diretor de rádio e TV, Blota Júnior. Ele contou como descobriu o aparelho que deu origem às reportagens gravadas nas ruas: o gravador portátil.

 

"Em Nova York, vi um anúncio que dizia que o exército americano estava vendendo os supérfluos de guerra. Fiquei curioso. Havia botas de borracha, metralhadora, barracas, etc. E demonstravam lá um gravador, que tinha dois carreteis e um fio magnético. Não usava fita. Eu fiz a experiência no local, ouvi minha voz. Escrevi para o doutor Paulo Machado de Carvalho explicando que vi naquilo um grande instrumento para agilizar a atividade dos repórteres", contou o apresentador.

 

Com colaboração do escritor, radialista e especialista em mercado da comunicação Fernando Morgado, o quadro 'O rádio faz história' do programa Todas as Vozes da terça-feira (3) mostra o depoimento de Blota Júnior. Ele conta como descobriu o gravador e que usos foram feitos no aparelho no Rádio de São Paulo na segunda metade dos anos 1940.

 

Ouça, no player, o quadro completo.

 

Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h20 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista, professor e radialista Marco Aurélio Carvalho.



Criado em 04/11/2015 - 13:52 e atualizado em 04/11/2015 - 12:44

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