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Bossamoderna apresenta tema "De Frente pro Crime" neste domingo

Música de João Bosco com o mesmo nome faz parte da seleção que conta, ainda, com composições de Fátima Guedes e Moreira da Silva

Bossamoderna

No AR em 20/08/2017 - 22:00

O Bossamoderna deste domingo (20) apresenta o tema: “De frente pro crime”, mesmo nome da composição de João Bosco e Aldir Blanc, de 1975, que faz parte da faixa do álbum de estreia, “Caça à raposa” de João Bosco. Esta obra abre o Bossamoderna desta semana.

Ouça o programa no player abaixo:

 

Fátima Guedes, exímia compositora não deixou por menos: onze tiros, no épico samba “Onze Fitas”, na voz lâmina de Elis Regina em gravação de seu disco “Saudades do Brasil”, de 1980.

O programa também destaca a reportagem musicada “Mulato Calado”, de Wilson Batista, Marina Batista e Benjamim Batista, em faixa do disco “Senhas”, de Adriana Calcanhotto, de 1992.

“Na subida do morro”, clássico assinado por Moreira da Silva e Ribeiro Cunha, desfila nas vozes do carioca Jards Macalé e do maranhense Zeca Baleiro. A composição faz parte do disco “Macalé canta Moreira”, de 2001.O Bossamoderna apresenta também a obra “O rei do gatilho” na voz do próprio Moreira no curta metragem musicado, de Miguel Gustavo.

E o bangue bangue continua. Desponta “O homem que matou o homem que matou o homem mau”, na voz e violão incendiário do autor, Jorge Ben, faixa do disco “Big ben”, de 1965.

E esta edição “De frente pro crime” do Bossamoderna, desemboca na alegoria do paraibano Chico César cantando em duo com sua conterrânea Elba Ramalho, de título ainda mais extenso que a canção anterior: “Por causa do ingresso do festival matou roqueira de 15 anos”, em faixa do disco de Chico Cesar, “De uns tempos pra cá”, de 2005.

Outro carioca, Gonzaguinha, criado no morro de São Carlos, dispara sua crônica policial, noticiada num rodapé de jornal, “Página 13”, em faixa de “Luiz Gonzaga Jr”, o disco de estreia de Gonzaguinha de 1973. Sete discos adiante, em “De volta ao começo”, de 1980, ele engatou o samba de breque sarcástico “A cidade contra o crime”.

O gaúcho Filipe Catto encena seu samba autoral “Crime passional”. Já o músico, compositor, cantor, pesquisador, o carioca Alfredo Del Penho compôs “Fatalidade”, com o também historiador e músico Rodrigo Alzuguir, autor de uma alentada biografia de Wilson Batista. A faixa faz parte do disco “Samba Sujo”, de Alfredo Del Penho, de 2015.

Também cariocas são o autor e os intérpretes da sátira “Jornal da Morte”, de Miguel Gustavo. O programa desta semana apresenta a composição que foi lançada em 1961 pelo cantor Roberto Silva, em faixa do disco do grupo Casuarina “MTV apresenta”, de 2009.

O pernambucano Lenine ateia seu “Candeeiro Encantado”, em parceria com Paulo Cesar Pinheiro, com inserção de uma fala de Othon Bastos, do épico filme de Glauber Rocha “Deus e o diabo na terra do sol”, faixa do disco “O dia em que faremos contato”, de 1997.

Nascido em Recife, criado em São Luis do Maranhão e radicado em São Paulo, Bruno Batista apresenta seu “Matador”, que gravou em dueto com Dandara Modesto, em faixa do disco de Bruno, “Lá”, de 2014.

O pernambucano vanguardista Marcus Vinicius em seu raro LP “Dédalus”, de 1974, registra o assassinato do líder negro americano Malcolm X em “Mister X”. A obra faz uma homenagem a Malcolm X.

Integrante do Passo Torto, ao lado de Rômulo Fróes, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral, Kiko Dinucci, em seu primeiro solo, “Cortes curtos”, de 2017, destaca o “Vazio da morte”.

E esta edição do Bossamoderna, termina trazendo de volta Jards Macalé em seu convulsivo “O crime”, parceria com o baiano José Carlos Capinan em compacto duplo de 1970.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas rádios MEC AM e FM Rio com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.
  

Criado em 18/08/2017 - 12:04 - Episódio "De frente pro crime"

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