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Bossamoderna apresenta o último programa sobre a Tropicália

Movimento completa 50 anos neste ano

Bossamoderna

No AR em 12/11/2017 - 22:00

O Bossamoderna deste domingo (12), encerra a série sobre os 50 anos da Tropicália. O repertório conta com obras como “Expresso 2222”, de Gilberto Gil e “Ando meio desligado”, do grupo Os Mutantes.

O programa começa com a rumba “Soy loco por ti America”, de Gilberto Gil e de outro baiano tropicalista, José Carlos Capinan, em faixa do disco de estreia solo de Caetano Veloso, de 1967.

Caetano Veloso e Gilberto Gil radicaram-se em Londres, no começo dos anos 70. Gal Costa ficou sendo a literal porta voz dos recados cifrados do exílio. A obra “Como 2 e 2” foi um deles. A música faz parte do disco show emblemático “Gal Fa-Tal – a todo vapor”, que teve produção de Waly Salomão, em 1971.

Capa do álbum expresso 2222

No ano seguinte, Caetano Veloso enviava seu próprio manifesto, através do álbum vanguardista “Transa”, gravado em Londres, com participação de Jards Macalé. O Bossamoderna destaca “Nine out of ten”, faixa desta obra.

Em 1972, Caetano Veloso e Gilberto Gil conseguiram retornar ao Brasil depois do exílio em Londres e junto com o conterrâneo baiano Clementino Rodrigues, o Riachão, apresentaram a obra “Cada macaco no seu galho”. No mesmo ano, Gilberto Gil destacou – se com a faixa título de seu álbum de retorno ao país “Expresso 2222”.

Gilberto Gil também trouxe na bagagem memórias do exílio. Esta edição do Bossamoderna apresenta sob a forma do rock “Back in Bahia”, que Rita Lee gravou em faixa do disco “Refestança”, de 1977.Em outra faixa de seu “Expresso 2222”, Gilberto Gil decreta o fim do sonho hippie alternativo, através da obra “O sonho acabou”.

Esta edição apresenta também a obra “Ando meio desligado”, do grupo Os Mutantes. A composição da obra foi produzida por Arnaldo Batista, Sergio Batista e Rita Lee. O Bossamoderna destaca outra obra do mesmo coletivo, “Balada do louco” em regravação de Ney Matogrosso, expoente do grupo Secos & Molhados, em faixa do disco “Bugre”, de 1986.

Desligado dos Mutantes, Arnaldo Batista faria sua obra prima, o álbum “Loki?”, de 1974. Esta edição apresenta a música “Cê tá pensando que eu sou loki?”

A Tropicália deixou um grande legado para a música nacional, um deles foi o coletivo Novos Baianos. O Bossamoderna destaca o hino “Dê um rolê”, de Moraes Moreira e Galvão, em regravação do disco “Infinito circular”, de 1997.

Esta edição apresenta também a faixa “Tô”, samba de Tom Zé, em parceria com Elton Medeiros, clássico do álbum “Estudando o samba”, de Tom Zé, de 1976.

Outro destaque do programa é a faixa “Épico”, do álbum “Araçá azul”, que foi gravado por Caetano Veloso, em 1972.

Em 1993, Caetano Veloso e Gilberto Gil revisitaram o conceito do movimento em “Tropicália 2”, a obra em destaque nesta edição é “Haiti”.

O Bossamoderna encerra este último programa sobre os 50 anos da Tropicália com a faixa “Tudo dói”, de Caetano Veloso, em faixa do disco “Recanto”, de Gal Costa, que foi produzido e composto por Caetano, em 2011.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas Rádios MEC AM e FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Você pode ouvir também o programa pelo player que está disponível no topo da página. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.
 

Criado em 27/10/2017 - 12:04 - Episódio Tropicália 03

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