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Canções que citam cores são as obras selecionadas pelo Bossamoderna

O Bossamoderna deste domingo (16) tem uma edição colorida

O Bossamoderna, neste domingo (16),  tem uma edição colorida, aberta pelo clássico “Cabelos cor de prata”, sucesso de Sílvio Caldas, em parceria com Rogaciano Leite, de 1951, na releitura do modernista Bebeto Castilho, que foi baixista, flautista e vocalista do Tamba Trio. Nana Caymmi contracena com o irmão Danilo Caymmi, em “Ponta negra”, parceria dele com José Carlos Pádua.

 

O Grupo Rumo, da vanguarda paulistana, em faixa do disco “Rumo aos antigos”, de 1981, singra “Cor de cinza”, de Noel Rosa. Solo vocal de Hélio Ziskind. Baden Powell e Paulo César Pinheiro revogam a “Carta branca”, num samba gingado na voz de Soraya Ravenle. Da mesma cor é a “Serenata branca”, de Renato Guimarães, gravada por Sérgio Ricardo no começo da carreira, em seu disco “Depois do amor”, de 1961. Do gaúcho de Pelotas, Vitor Ramil com ele, “Grama verde”, parceria com André Gomes. O baiano Carlinhos Brown despacha seus “Veleiros negros”. O estaciano Luiz Melodia rebate com seu também flutuante “Veleiro azul”, caribenha parceria com Rúbia. Da mesma tonalidade, “Azul”, do alagoano Djavan entrou no disco “7 vidas”, do soulman carioca Zé Ricardo, de 2014.

 

Compositor, cantor, arranjador e instrumentista, o mineiro Alexandre Andrés pincela “Um som azul”, em parceria com Bernardo Maranhão, em faixa do disco “Macaxeira fields”, de 2012. E agora fica “Tudo azul”, no sambalanço de Zé Maria e seu órgão, composição de João de Barro e Alcir Pires Vermelho. “Blues” é a faixa que abre o disco tributo ao compositor carioca Péricles Cavalcanti, radicado em São Paulo, “Mulheres de Péricles”, de 2012. Canta Céu. Do mesmo repertório é “Negro amor”, versão de Péricles e Caetano Veloso para “It’s all over now baby blue”, do bardo americano Bob Dylan, quem canta é a baiana, criada em Pernambuco e radicada em São Paulo, Karina Buhr. Mineira de largo percurso internacional, tendo trabalhado dez anos nos Estados Unidos com músicos como Eumir Deodato, Bárbara Mendes lançou seu álbum autoral “Nada pra depois”, em 2008. Dele é “Ouro e marrom”, parceria dela com Mauricio Oliveira. E esta edição multicor do Bossamoderna fecha exatamente “A cores”, com a composição de Tunai e Sérgio Natureza na voz instrumento da paraense Jane Duboc.  



Criado em 13/08/2015 - 20:19 e atualizado em 14/08/2015 - 19:14

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