O programa de hoje homenageia duas obras que estrearam na data de hoje:
A Marcha Eslava, opus 31, de Tchaikovsky, em 1876, e a Serenata para Sopros, opus 44, de Dvorak, em 1878.
Tchaikovsky compôs a Marcha Eslava em si bemol menor, opus 31, para atender a uma encomenda do maestro Nikolai Rubinstein.
A obra era para um concerto beneficente em ajuda aos soldados russos feridos na guerra entre Turquia e Sérvia.
Tchaikovsky compôs esta Marcha Eslava, forte e brilhante, em apenas cinco dias, em meio a um momento de forte aflição pessoal.
O esforço de Tchaikovsky valeu a pena, pois a estreia da Marcha Eslava, opus 31, foi um enorme sucesso, com a plateia pedido bis, em cima das cadeiras do Teatro em Moscou, no dia 17 de novembro de 1876, regida por Nikolai Rubinstein.
O segundo destaque de hoje é a Serenata para sopros, em ré menor, opus 44, de Dvorak, estreada em 17 de novembro de 1878, em Praga sob a regência do autor.
Antonín Dvorák compôs sua Serenata para Instrumentos de Sopro, em Ré Menor, Op. 44, em duas semanas, no início de 1878.
Dvorak explorava a música folclórica tcheca, utilizando suas descobertas nessa composição e em outras também.
A obra parece ter sido influenciada também pelas Danças Húngaras de Brahms, escritas no fim da década de 1860.
Brahms elogiou a Serenata opus 44, de Dvorak, ressaltando o talento criativo refrescante e encantador da obra.
Em quatro movimentos, a Serenata opus 44, de Dvorak, recorre não apenas à música folclórica, mas também ao estilo clássico em seu primeiro movimento (Moderato, quasi marcia).
Apesar de possuir uma seriedade genuína, a Serenata para Sopros de Dvorak também poderia ser considerada uma brincadeira, uma paródia das serenatas de Mozart.
O programa termina com mais uma obra de Dvorak, as Danças Eslavas, também inspirado no trabalho de Brahms, as Danças Húngaras.