A Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso instaura, nesta segunda-feira (17), um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Valdir Pereira da Rocha, preso em julho na Operação Hashtag, da Polícia Federal, acusado de terrorismo. O prazo para a conclusão das investigações é de 30 dias, podendo ser prorrogado.
O crime ocorreu dentro da Cadeia Pública de Várzea Grande, Região Metropolitana de Cuiabá, na semana passada. Valdir foi espancado por outros detentos. Chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas teve morte cerebral decretada, horas depois, na sexta-feira (14). O corpo já foi liberado para a família, no interior do estado.
A Operação Hashtag apurou a existência de um grupo suspeito de planejar um ataque terrorista, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Valdir Pereira da Rocha foi encaminhado para o Presídio Federal de Campo Grande, considerado de segurança máxima. Mas no dia 16 de setembro foi solto, com uso de tornozeleira eletrônica.
Logo em seguida, foi preso novamente, devido a outro crime pelo qual já havia sido condenado. Porisso estava cumprindo pena na cadeia pública do estado.
Confira também no Jornal da Amazônia 2ª Edição desta segunda-feira (17):
- No Mato Grosso, alunos estão sem aula por falta de transporte escolar.
E mais: Amazônia é tema de conferência da ONU sobre habitação e desenvolvimento sustentável.