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Relatório revela a pobreza menstrual no Brasil

Segundos dados da UNFPA e Unicef, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em casa e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas

No AR em 09/07/2021 - 17:05

No Tarde Nacional desta sexta-feira (9), conversamos com Astrid Bant, antropóloga, socióloga, psicóloga e representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA); e Raquel Anjos, liderança do grupo Girl Up Elza Soares, atuante na campanha #LivreParaMenstruarRJ e na elaboração da Lei 8924/2020, que inclui absorventes, fraldas infantis e geriátricas na cesta básica no estado do Rio de Janeiro. Na pauta, o estudo "Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos", relatório elaborado pela UNFPA e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) traça um panorama alarmante da realidade menstrual vivida por meninas brasileiras.

Astrid e Raquel refletiram sobre as informações do relatório, que, entre outros dados, mostra que, no Brasil, crianças e adolescentes que menstruam têm seus direitos à escola de qualidade, moradia digna, saúde, incluindo sexual e reprodutiva violados, quando seus direitos à água, ao saneamento e à higiene não são garantidos nos espaços em que convivem e passam boa parte de sua vida.

Raquel pertence ao movimento Girl Up Elza Soares, uma organização sem fins lucrativos, que luta pela igualdade de gênero e tem o apoio institucional da Fundação para as Nações Unidas - a United Nations Foundation.

Ouça a entrevista na íntegra clicando no player acima. 

Criado em 12/07/2021 - 15:20