Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Cidades do Tocantins sofrem com falta de vacinas no sistema de saúde

O problema é maior nas cidades de Palmas, Porto Nacional e Araguaína

Assim como em outros estados do Brasil, no Tocantins alguns municípios enfrentam a escassez de determinados tipos de vacinas. Entre as doses que estão em falta ou com baixa quantidade estão as de hepatites A e B, febre amarela, tetraviral e antitetânica.

 

De acordo com o presidente do Conselho Estadual de Saúde e secretário municipal de Saúde de Porto Nacional, Anderson Oliveira, o problema é maior nas cidades de grande porte, como Palmas, Araguaína e Porto Nacional.

 

Ouça também:

 

Congresso de pediatria discute a importância da vacinação infantil

 

“A estrutura de saúde é regionalizada. Nós temos oito regiões de saúde e cada região tem os seus municípios-sede. As pessoas dos municípios menores acabam criando uma dependência dessas sedes das regiões”.

 

Porto Nacional sofre carência de três tipos de vacina: hepatite A, difteria, tétano e a tetraviral, que imuniza contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Anderson Oliveira comenta que a situação é complicada.

 

“A vacina contra o sarampo tem no calendário de vacinação. Tem, aproximadamente, duas semanas que zerou o nosso estoque e nós estamos aqui aptos para uma solução, porque as pessoas não podem ficar sem se vacinar”.

 

O secretário afirma que os moradores estão sendo orientados a buscarem os municípios mais próximos para procurar as doses que estão em falta. No caso das pessoas carentes, a Prefeitura tem arcado com o transporte.

 

A Secretaria Estadual de Saúde de Tocantins afirmou que o estoque das vacinas para hepatite B e febre amarela atende à demanda estimada para o estado. A instituição explica que segue a recomendação do Ministério da Saúde e a imunização da tetraviral tem sido feita a partir da combinação da tríplice viral e monovalente da varicela.

 

A Secretaria ressalta, ainda, que, em 2015, o Ministério da Saúde não fez o repasse de forma regular das demandas mensais de alguns imunobiológicos e, por isso, tem reforçado a orientação aos municípios para que realizem remanejamentos locais das vacinas, além de estarem atentos para que não sejam dadas vacinas sem necessidade.

 

O Ministério explicou que, devido à indisponibilidade de algumas vacinas nos mercados nacional e internacional, tem buscado soluções para garantir a proteção da população, até a produção estar totalmente normalizada.

 

Confira, ainda, no Repórter Amazônia desta terça-feira (3):

 

- Estiagem castiga municípios em Roraima.

- Cidades do Acre vão receber atividades do Mês da Consciência Negra.

- E mais: artesãos do Amazonas participam de Feira do Artesanato em Brasília.

 

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h30, pela Rádio Nacional da Amazônia.



Criado em 04/11/2015 - 11:39 e atualizado em 04/11/2015 - 11:45