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Estudantes reclamam de assédio sexual em universidades

Aluna da Universidade Federal do Pará denunciou o episódio na internet

Era pra ter sido um dia comum para a universitária Andreza Reuter, de 19 anos, mas uma abordagem violenta deixou marcas na vida da estudante.

Foi um dia depois do almoço que eu no banco, só que no caminho pro banco, na beira do rio, parou um carro com vários operários, e um deles que desceu me assediou. As palavras que ele usou foram bem chulas e foram mesmo insinuando que queria me estuprar.” 

 

O caso ocorreu em fevereiro deste ano, no campus da Universidade Federal do Pará. A menina denunciou o episódio na internet e logo outros relatos de abusos no Campus foram surgindo. Inclusive envolvendo professores.

Teve gente que me procurou pra dizer que passou a mesma coisa, com operários, no mesmo lugar que aconteceu comigo. Teve várias pessoas que me procuraram pra denunciar caso de assédio vindo de professor, vindo de aluno, vindo de servidor.”, afirma a estudante."

 

O sociólogo Paulo Racoski lamenta ocorrências como estas no ambiente universitário e cita outros casos violentos.

 

A polícia de Belém registrou, no ano passado, cerca de 6 mil denúncias de violência contra a mulher. Ocorrências de assédio sexual e moral engrossam essa estatística.

 

A delegada Daniela Santos, Diretora da Delegacia Especializada no atendimento à mulher, orienta as vítimas a sempre registrarem suas queixas:

Geralmente os crimes dessa natureza eles deixam poucos vestígios, provas difíceis de serem coletadas, e se não houver a palavra da vítima, nós não temos como coletar. A vítima deve procurar a delegacia de polícia.

 

A UFPA registrou a queixa como agressão verbal e assédio sexual e afirmou, em nota, que não há registro de caso semelhante dentro da instituição.

 

A Universidade diz ainda que investiga a denúncia e tomará todas as providências para identificar e punir os envolvidos.

 

Confira ainda no Repórter Amazônia desta terça-feira (8): novos brigadistas vão reforçar ações de combate a estiagem em Roraima; no maranhão, operação fiscaliza peso e brindes de ovos de páscoa.

 

E mais: 900 mil famílias no Pará são chefiadas por mulheres. Além das remunerações abaixo da dos homens, essas mulheres ainda convivem com a autocobrança.



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Criado em 08/03/2016 - 22:07 e atualizado em 08/03/2016 - 19:04