Há pouco mais de cinco anos, o dia 28 de janeiro no Brasil foi marcado como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi escolhida em homenagem aos auditores fiscais do Trabalho assassinados quando investigavam denúncias de trabalho escravo em Unaí, em Minas Gerais.
Ouça também:
STF proíbe através de liminar a publicação da "Lista Suja" do trabalho escravo
Conforme dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que ainda existem pelo menos 27 milhões de escravos e escravas em todo o mundo. A escravidão contemporânea, porém, atinge homens, mulheres e crianças de todas as cores e tem sido praticada tanto no campo quanto na cidade.
A característica comum é o trabalho forçado e a qualquer tempo, em condições indignas ao ser humano, normalmente controlado mediante fraude ou ameaça e violência à integridade física, à liberdade ou à vida.
Por este motivo, a edição desta sexta-feira (30) do Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, traz a debate na Mesa Redonda a erradicação do trabalho escravo no país.
Participam do bate-papo hoje o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luís Camargo; o jornalista, doutor em Ciência Política, coordenador da ONG Repórter Brasil e representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, Leonardo Sakamoto, e a presidente do Sindicato dos auditores fiscais do Trabalho, Rosa Maria Campos Jorge.
Confira a conversa sobre o tema nesta edição do Revista Brasil.
O programa vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A apresentação é do jornalista Valter Lima.