Macapá tem muitas peculiaridades: é a única capital brasileira banhada pelo Rio Amazonas. É também a única que fica na Linha do Equador – aquela linha imaginária que divide o globo terrestre em norte e sul.
Aliás, conhecida como “capital do meio do mundo” - um dos pontos turísticos da cidade é o Marco Zero. Lá é possível estar ao mesmo tempo com um pé no Hemisfério Norte e outro no Hemisfério Sul.
A cidade cresceu em torno de uma construção militar, às margens do maior rio do mundo em volume de água. A Fortaleza de São José de Macapá foi erguida no século XVIII por índios e negros africanos escravizados. Os portugueses buscavam proteger o lado colonizado da Amazônia da invasão de outros europeus, em especial, os franceses, que haviam ocupado parte da Guiana.
No dia 4 de fevereiro de 1758, Macapá foi elevada à categoria de vila pertencente à Província do Grão Pará e Maranhão.
Entre as principais expressões do macapaense está o Marabaixo. A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, explica a origem dessa dança de passos curtos, herança da resistência dos escravos.
Macapá é capital do Amapá desde 1944, quando o estado ainda era território federal.
Nesta segunda-feira (4), dia do aniversário de 261 anos de Macapá, haverá salva de canhões na Fortaleza de São José de Macapá, missa em ação de graças na Igreja Matriz de São José, encontro das bandeiras, além de cortejos artísticos e do Banzeiro do Brilho de Fogo. Haverá ainda shows regionais na Floriano Peixoto, apresentação das escolas de samba, feira de artesanato e feira gastronômica.
Ouça o Repórter Nacional - Amazônia desta segunda-feira (4), às 7h55:
