Projeto da prefeitura de Boa Vista-RR conquista 2º lugar do Prêmio de Boas Práticas para a Primeira Infância, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O “Família que Acolhe” integra ações nas áreas de saúde, assistência social e educação, por exemplo.
Desde que foi criado, em 2013, 16 mil famílias já participaram do programa, segundo a prefeitura da capital roraimense. A iniciativa acompanha a criança desde a barriga da mãe até ela completar 6 anos de idade.
Os pais têm ainda a oportunidade de frequentar oficinas onde recebem orientações sobre cada fase da criança. O local é chamado de Universidade do Bebê e traz temas como a importância da amamentação, alimentação saudável, o cuidar e o brincar.
De acordo com a coordenadora da Universidade do Bebê e do setor de atendimento do projeto, Elane Florêncio, já é possível identificar os resultados nas crianças que foram acompanhadas pelo programa e que agora estão na escola.
Além das oficinas, os serviços incluem o acompanhamento do pré-natal, vagas garantidas em creches, acesso a programas de alimentação e visitação domiciliar.
Só a participação efetiva nas atividades do “Família que Acolhe” garante os benefícios do projeto.
A trabalhadora doméstica Benvinda Oliveira Miranda é mãe de Thamirys, de 2 anos. Em material divulgado pela prefeitura de Boa Vista, ela relata a experiência de aprendizado nas atividades.
O projeto tem como foco famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade. Elane Florêncio explica como se inscrever.
Boa Vista tem 7 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
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