Após mais de dez anos da operação Aquarela, da Polícia Federal, que revelou desvios de dinheiro no Banco Regional de Brasília (BRB), o ex-presidente da instituição, Tarcísio Franklin, foi condenado pelos crimes da época. Sua pena de 26 anos por dispensa de licitação, peculato e lavagem de dinheiro foi definida na última sexta-feira (26) pela juíza Ana Cláudia Loiola, da 1º Vara de Justiça do TJDFT .
Além de Tarcísio, foram condenadas outras oito pessoas, sendo três ex-diretores do Cartão BRB. Todos deverão ressarcir mais de R$3,5 milhões aos cofres públicos do Governo de Brasília.
Segundo as investigações que resultaram na ação penal, o grupo criminoso instalado na cúpula do Banco de Brasília utilizou a empresa privada Cartão BRB para celebrar contratos de prestação de bens e serviços à instituição financeira sem licitação.
A Operação Aquarela foi deflagrada pela Polícia Federal em 2007. As investigações revelaram que o esquema de desvio de dinheiro do BRB pode ter provocado prejuízos ao banco em torno de R$ 400 milhões entre os anos de 2004 e 2007.
O ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, também era réu, mas devido à idade avançada, o processo foi anulado no ano passado. Ele tem mais de 70 anos.
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