Os vigilantes que fazem a segurança de escolas, hospitais, órgãos do Governo do Distrito Federal e bancos estão em greve, por isso várias dessas instituições não abriram as portas hoje. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cada agência tem a alternativa de abrir ou não, em caso de greve dos vigilantes, para garantir a segurança dos clientes.
A Secretaria de Saúde informou que para evitar problemas durante a paralisação, estão suspensas as visitas nos hospitais de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Região Leste (o antigo Paranoá) Sobradinho, Planaltina, Asa Norte, Santa Maria e o Instituto Hospital de Base.
Além disso, a pasta notificou o sindicato da categoria para que mantenha 30% dos vigilantes trabalhando. O diretor de imprensa e comunicação do Sindicato dos Vigilantes do DF, Gilmar Rodrigues, afirma que eles estão cumprindo a lei.
Ele explica ainda que a greve é por tempo indeterminado devido à insatisfação da categoria com a proposta apresentada pelo Sindicato da Empresas de Segurança Privada de modificar alguns benefícios.
O presidente do sindicato das empresas de segurança, Luiz Gustavo Barra, esclarece que as instituições estão apenas se adequando ao que os contratantes exigem.
O Distrito Federal possui cerca de 20 mil vigilantes contratados por 80 empresas que prestam serviços para órgãos públicos e bancos da capital.
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