O diretor do DFTrans, Léo Carlos Cruz, foi demitido pelo governador Rodrigo Rollemberg, neste sábado (24). Quem assume a direção do departamento é Marcos Tadeu de Andrade, auditor de controle interno de carreira e atualmente controlador-geral adjunto do DF.
A exoneração ocorreu após a deflagração de mais uma fase da operação Trickster, realizada no fim de semana, para apurar desvios no Sistema de Bilhetagem Eletrônica.
Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Léo Cruz e na residência do diretor responsável pela unidade de controle de bilhetagem automática do DFTrans, Harumy Tomonori Honda, que também foi preso e exonerado.
Seis dos 34 investigados tiveram a prisão preventiva decretada na na última sexta-feira (23). Eles foram detidos em 15 de março, durante operação da Polícia Civil e do Ministério Público do DF e Territórios.
O esquema de fraude pode ter causado prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres do GDF.
De acordo com as investigações, funcionários do DFtrans criaram empresas fantasmas e vinculavam falsos servidores, que passavam a receber vale-transporte.
Os investigados foram indiciados pelos crimes de peculato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.