A Justiça Federal em Brasília acatou nesta quarta-feira (25) denúncia do Ministério Público Federal contra 12 pessoas no âmbito da Operação Panatenaico, da Polícia Federal.
A operação investiga fraudes e desvios de recursos públicos em obras do Estádio Nacional Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014.
Se tornaram réus os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli, além de outras nove pessoas.
De acordo com o MPF, “a partir de 2008, a reforma do Mané Garrincha se tornou fachada para um esquema de corrupção que envolveu agentes públicos e dirigentes das construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia”.
O orçamento inicial era de R$ 600 milhões, mas as obras custaram aos cofres públicos mais de R$ 1,6 bilhão.
A denúncia acusa Agnelo Queiroz de ter recebido pagamento indevido de R$ 6,5 milhões. Arruda teria embolsado quase R$ 4 milhões e Tadeu Filippelli, cerca de R$ 6 milhões.
Os réus vão responder por organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.
A Operação Panatenaico teve origem em depoimentos de ex-executivos da Andrade Gutierrez em delação premiada assinada no âmbito da Operação Lava Jato.
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