O Zoológico de Brasília não vai ser fechado ao público, pelo menos por enquanto. A decisão foi assinada pelo Juiz Carlos Maroja Medeiros, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Em audiência de conciliação, nessa segunda-feira (9), o magistrado concedeu mais 15 dias para que os ambientalistas, autores da ação que pede o imediato fechamento do parque ao público, analisem os documentos de justificativa apresentados pela direção do Zoo.
A autora da ação popular, Carolina Mourão, da Confederação Brasileira de Proteção Animal, teme por novas mortes de animais. Este ano, três já morreram: o elefante Babú, a girafa Ivelise e um adax.
Segundo os advogados que propuseram a ação, o Zoo precisa comprovar condições para garantir a sobrevivência dos 1050 animais que abriga.
O diretor-presidente do Zoo, Gerson Norberto, nega que haja descuido com os animais, e afirma que o local oferece segurança aos bichos e também aos visitantes.
Durante a audiência, veterinários e diretores do Zoo explicaram que a girafa e o adax morreram em consequência de procedimentos cirúrgicos. Segundo o presidente, o único óbito ainda não solucionado é o de Babu, que pode ter sido envenenado, e cuja perícia deve sair nesta semana.
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