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Servidores terceirizados da UnB decidem continuar em greve

Eles são contra as demissões impostas pela crise financeira enfrentada pela instituição

Repórter Nacional - Brasília

No AR em 26/04/2018 - 16:39

Parados há dois dias, servidores terceirizados da Universidade de Brasília decidiram pela continuidade da greve, por prazo indeterminado. Eles são contra as demissões impostas pela crise financeira enfrentada pela instituição. Após a assembleia, eles se reuniram e realizam um ato em frente à sede do Ministério da Educação (MEC) em protesto pelo mesmo motivo.

O coordenador geral do SINTFUB - Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília, Maurício Sabino, explica que a greve é legal e seguiu todos os trâmites previstos em lei. Ele conta que as empresas estão pressionando para voltarem a trabalhar.

Após a deflagração da greve dos terceirizados, na última terça-feira, a Reitoria da UnB publicou uma nota à comunidade, explicando o que chama de “reduções orçamentárias sofridas” pela instituição e demais universidades públicas federais. Segundo a reitoria, foi deliberado, no ano passado, que a UnB reduziria gastos por conta do corte de verbas.

Para isso, vem modificando contratos de serviços e reformulando o contrato com estagiários, por exemplo. Para cumprir as metas de redução de gastos, a universidade se viu obrigada a demitir funcionários terceirizados e, por isso, deflagraram a greve na terça (24).

Apesar de a reitoria garantir esforços pelo funcionamento dos campi da instituição, nos próximos dias, o campus da Asa Norte amanheceu vazio e com departamentos fechados. Desde o dia 12, estudantes ocuparam a reitoria da universidade e permanecem, também em protesto contra a crise financeira da instituição.

 

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Criado em 26/04/2018 - 16:43

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