A falta de gás de cozinha devido à greve dos caminhoneiros está tirando o sono de quem comercializa lanches e refeições em estabelecimentos da capital federal.
É o caso de Paulo Silva, proprietário de uma lanchonete no sudoeste de Brasília. Para trabalhar, ele gasta um botijão de gás por semana, que nesta segunda-feira (28), já estava quase vazio. E o fornecedor que o abastece está com o estoque zerado.
Érica Tenório, proprietária há oito anos de um restaurante de comida a quilo no Plano Piloto, utiliza de dois a três botijões por dia. Segundo ela, a falta de gás está ameaçando o negócio.
O gerente de uma distribuidora de gás no Cruzeiro Novo, Paulo César, não tinha mais gás para vender nessa segunda-feira. Ele espera ser reabastecido nesta terça-feira.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, admite que o abastecimento de gás está sendo um problema para muitos brasilienses, mas ressalta que o governo está se esforçando para resolver a situação.
Já o Aeroporto de Brasília foi reabastecido na tarde dessa segunda-feira por 24 caminhões-tanque. Mas, de acordo com a Inframérica, que administra o terminal, para normalizar as operações, é preciso que o reabastecimento seja contínuo.
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