A partir da próxima quinta-feira, os trabalhadores da Caesb vão cruzar os braços. A paralisação decidida em assembleia está prevista para começar à meia-noite, de quarta para quinta-feira, dia 10.
Segundo o Sindágua, sindicato que representa a categoria, os trabalhadores entrarão em greve porque a Caesb quer “retirar direitos trabalhistas” previstos em acordo coletivo e porque a empresa não quer atender a pauta de reivindicações, ligada à data-base de 2018 e reajuste salarial com inflação acumulada de dois anos.
O Sindicato alega que as reivindicações dos trabalhadores foram entregues à Caesb 80 dias antes de vencer o acordo coletivo de trabalho. A categoria também alega que há má gestão dos recursos hídricos do , e que é contra a Caesb repassar os custos à população, por meio de reajuste extraordinário.
Em nota, a Caesb lamentou a decisão pela greve, que considera inoportuna e irresponsável. Disse também que vem mantendo negociações com a categoria há pelo menos 60 dias. Em relação ao reajuste salarial, a companhia informa ter apresentado proposta de 1,25%, além de manutenção de todos os benefícios.
A Caesb ainda alega momento de dificuldades e de crise, já que o faturamento da empresa sofreu redução. Em relação à greve, a Caesb informou que vai tomar providências, para minimizar os prejuízos à população.
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