Em assembleia realizada neste domingo (23), os rodoviários do Distrito Federal aceitaram a última proposta negociada com as empresas de ônibus.
A maior conquista, segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias, foi barrar a terceirização e o trabalho intermitente, tipo de contrato criado com a reforma trabalhista.
Segundo os trabalhadores, as empresas de ônibus pretendiam terceirizar a parte de manutenção e outros setores menores. Já o contrato intermitente seria para cobrir parte dos horários de motoristas e cobradores. O diretor financeiro do sindicato, João Osório, explica porque os trabalhadores são contra o modelo intermitente.
"O contrato intermitente traz um trabalhador precarizado que recebe por horas trabalhadas, ele não goza de todos os direitos que tem um trabalhador comum, e por ser um trabalhador mais barato representa uma ameaça para o conjunto dos demais trabalhadores uma vez que ficará muito atrativo para as empresas substituir aquele trabalhador mais oneroso por um mais barato", explica o sindicalista.
Também foi acertado reajuste salarial de 4,45%. O percentual ficou no meio do caminho entre o que os rodoviários queriam, 7%, e o que as empresas de ônibus tinham proposto antes, 2,7%.
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