A Polícia Civil prendeu um universitário baiano que fazia tráfico de drogas pelos correios. A prisão foi realizada nesta segunda-feira (3), no âmbito da operação Acarajé Químico. O nome da operação é uma referência ao principal envolvido no crime, um rapaz identificado como Wonka, e que comandava o comércio de drogas sintéticas por meio de três grupos de WhatsApp. O nome do traficante é uma alusão ao filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, por causa do tipo de drogas que eram comercializados, popularmente conhecidas como doces e balas.
Além dele, um outro fornecedor, do estado de São Paulo, também foi identificado. Juntos, eles forneciam drogas por meio das redes sociais. Wonka usava os conhecimentos em informática para não ser rastreado pela polícia e também contas de terceiros para receber os depósitos. O despacho da mercadoria era feito pelos Correios e outras empresas postais depois que os pagamentos eram recebidos.
O criminoso da Bahia foi preso enquanto postava envelopes com drogas em uma agência dos correios do estado baiano.
A suspeita da polícia é de que ele e seus comparsas vendiam drogas sintéticas suficientes para abastecer o Distrito Federal e diversos estados da federação.
Junto com o Wonka foram encontrados mil comprimidos de ecstasy e 300 pontos de LSD. Com esse crime, os traficantes chegavam a movimentar até 20 mil reais por semana. Ao todo foram presas 5 pessoas. Outros seis integrantes da rede já foram identificados.
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