Os trabalhadores do Metrô do Distrito Federal decidiram manter a greve marcada para esta quinta-feira (2). A decisão foi tomada em assembleia na noite deste 1º de maio. Os trabalhadores protestam contra a retirada de direitos, querem que o Governo do Distrito Federal cumpra as decisões judiciais de reajuste salarial e reivindicam o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho. A assembleia determinou que 30% dos trabalhadores continuem operando para garantir o funcionamento mínimo do metrô. A greve pode afetar até 160 mil pessoas que usam o transporte todos os dias no Distrito Federal.
Em função da greve, o DER, Departamento de Estradas e Rodagem, liberou a faixa exclusiva da EPNB para veículos leves enquanto durar a paralisação. Já na EPTG a operação dos ônibus na faixa reversa e a liberação da 4ª faixa para os veículos leves no sentido da via vai funcionar normalmente nos horários de pico, das 6 às 9h e das 17h30 as 19h45. Nos demais horários a faixa exclusiva da EPTG continua de uso exclusivo dos coletivos.
Em nota, o Metrô-DF diz que os trabalhadores decidiram entrar em greve apesar dos esforços do governo para realizar um acordo e que o DFTrans irá reforçar a frota de ônibus a partir de Ceilândia e Samambaia.
Outros destaques do Repórter Nacional - Brasília desta quinta-feira (2), às 7h55: