A paralisação está marcada para começar na próxima quinta-feira, dia 16 de maio.
O impasse entre a diretoria e os trabalhadores teve início após a Caesb apresentar uma proposta e, depois de o texto ser aprovado pelos trabalhadores, a empresa teria voltado atrás. Um novo documento foi apresentado, mas rejeitado por unanimidade durante assembleia da categoria.
Segundo o sindicato que representa a categoria, na proposta aprovada anteriormente em assembleia, os reajustes salariais seriam congelados pelos próximos dois anos. Os trabalhadores também abririam mão da reposição inflacionária dos últimos 24 meses, mas o texto garantiria a manutenção dos empregos dos celetistas pelos próximos dois anos, limitava o número de empregados comissionados e garantia melhorias nas condições de trabalho.
Por nota, a Caesb se comprometeu a continuar as negociações com os trabalhadores para evitar que os serviços sejam paralisados. A empresa disse ainda que a nova proposta apresentada condiz com as diretrizes estabelecidas pelo GDF e com a difícil situação financeira enfrentada pelo Distrito Federal.
Na ultima quarta-feira, ao ser questionado sobre como enfrentaria a situação de greves no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha disse que falta compreensão por parte dos servidores quanto à realidade econômica local.
Ibaneis disse ainda que os últimos governos concederam aumentos salariais fora das proporções nacionais, o que garantiu aos servidores do DF uma condição salarial bem mais elevada em relação a outros estados brasileiros.
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