A privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB) pode durar de 8 a 12 meses para ser concluída, calcula o diretor-presidente da empresa, Edison Garcia. Os acionistas da companhia aprovaram, por maioria, o estudo para a venda de 51% das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, acatando o voto do governo do Distrito Federal para privatizar a empresa.
Em comunicado, os acionistas afirmam que o objetivo é alcançar o equilíbrio econômico e financeiro. De acordo com o diretor-presidente da empresa, a dívida já alcança mais de R$ 1 bilhão.
Já trabalhadores do setor se mobilizam contra a privatização. O diretor do Sindicato dos Urbanitários do DF, que representa os servidores da CEB, defende que para se concretizar, a privatização tem que ser aprovada na Câmara Legislativa, já que a Companhia foi criada por lei. O sindicalista argumenta que o prejuízo do ano passado foi atípico e que há saídas para o déficit na empresa.
Em 2018, a CEB distribuidora, um dos braços da empresa, teve um prejuízo de R$ 33 milhões, contra um lucro em 2017 de R$ 29 milhões. Já o Grupo CEB, que reúne todas as subsidiárias, teve um lucro de R$ 89 milhões no ano passado, 41% a menos que em 2017.
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