Trinta famílias de baixa renda foram selecionadas para receber as primeiras casas do novo modelo de habitação criado neste ano pelo governo do Distrito Federal - chamada de Módulo Embrião. As primeiras residências - de 44 m², devem ficar prontas até o final de janeiro do próximo ano. As casas ficam em 12 quadras, entre Samambaia Norte e Sul.
O governo local espera entregar, ao menos, 108 casas deste tipo em 2020. O número representa 0,09% do total do déficit habitacional do Distrito Federal, que é de cerca de 120 mil famílias.
No Módulo Embrião, os moradores podem escolher ampliar a casa posteriormente com auxílio de engenheiros e arquitetos do Estado, como explicou Sandra Marinho, coordenadora do programa de assistência técnica para habitação de interesse social da CODHAB.
A recepcionista Rogéria Oliveira, de 40 anos, está há cinco anos na fila de espera do programa habitacional do DF tentando fugir dos aluguéis.
O governo informou que são investidos R$ 7 milhões para construir as 108 casas, sendo R$ 65 mil por unidade. Para zerar o déficit habitacional, estimado em 120 mil residências, seriam necessários cerca de R$ 7,8 bilhões. Valor próximo a quatro vezes o Mané Garrincha. A construção do Estádio foi avaliada em aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
O valor necessário para acabar com o déficit habitacional seguindo o modelo embrião pode ser calculado ainda como sendo 28% do orçamento total do GDF de 2020, que é de mais de R$ 27 bilhões.
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