A Polícia Civil divulgou nesta segunda, em coletiva, a prisão em flagrante de uma mulher que comercializava atestados e receituário médico falsificado no Conic, na zona central de Brasília.
A irregularidade funcionava assim: os clientes eram abordados por intermediadores, que atuam na região com placas de atestados admissional e demissional - que são lícitos. Mas no caso, era oferecido a venda de atestados e receituários falsos - por 60 reais cada.
Foram encontrados cerca de 20 documentos falsos dos hospitais públicos do HUB, HRP, HRC e HRAN. A legislação prevê penas de 2 a 8 anos de prisão por falsificação. Há suspeita também de venda de declaração de deficiência, para obtenção de passes livres no transporte do DF.
A investigação começou após um empresário fazer uma denúncia de suspeita de utilização de atestados falsos, por uma funcionária. O delegado Tiago de Carvalho alerta que quem compra atestados falsos também pode ser responsabilizado. As investigações apontam que a autuada comercializava os documentos há pelo menos um ano e que agiria sozinha no crime.
Um dos médicos que teve seus dados falsificados, relatou à polícia, que já vinha tendo problemas com o uso de seus documentos, desde 2014. O delegado informou que as investigações continuam, para apurar o possível envolvimento de outras pessoas com as falsificações.
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