O Ministério Público do Trabalho encaminhou nesta sexta-feira (25) uma denúncia para a Procuradoria Regional da Décima Região, em Brasília, que pode resultar na abertura de investigação sobre o movimento de greve dos caminhoneiros, em andamento desde o início da semana. O procurador do Trabalho do MPT, Alberto Emiliano Neto, foi quem recebeu a denúncia.
A possível prática de locaute, quando os empregadores e empresários decidem interromper suas atividades, também pode ser investigada.
Existem dúvidas sobre o perfil dos caminhoneiros e sua vulnerabilidade em relação às empresas. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos afirma que 90% deles são autônomos. Por outro lado, Wellinton Leornardo da Silva, do Conselho Federal de Economia, defende que os autônomos são apenas 30%. O representante do conselho informa que este número é baseado em conversas com especialistas envolvidos no setor.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) por meio de nota, afirmou que não participa, não incentiva e não apoia paralisações de caminhoneiros. Disse ainda que a instituição também não tem conhecimento da participação de empresas no movimento grevista e, se houver, o empresário responsável deverá ser punido.
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