Muita gente ainda tem dúvidas sobre como higienizar corretamente superfícies e objetos que possam estar contaminados. Este hábito ganhou força no país depois da pandemia da covid-19, e existem produtos químicos adequados para cada situação, bem como o uso correto e seguro, pensando na saúde individual e coletiva. Esta é a intenção de um projeto da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo (USP), que se utiliza de infográficos, tabelas e outros recursos didáticos para informar sobre limpeza e desinfecção de superfícies.
O Revista Brasil convidou a professora associada à Universidade de São Paulo, Márcia Andreia Mesquita Silva da Veiga, para detalhar a iniciativa. Ao lado da aluna do curso de química, Bruna Barbosa Laurentino, elas lideram o projeto de divulgação científica.
Segundo Márcia, o simples ato de lavar as mãos com sabão reduz em 40% de contaminação por vírus e bactérias. A pesquisadora também chama a atenção para novos hábitos de higiene que mais pessoas estão adotando: para ela, a retirada dos calçados deveria ser um hábito mais comum. Sobre como higienizar os sapatos que acumulam sujeira da rua, ela lembra que existem os tapetes sanitizantes com solução de água sanitária. ou sprays com ortofenilfenol, que podem para ser usados nas solas dos sapatos e outras superfícies porosas.
E como utilizar a água sanitária? A professora orienta que o produto deve ser utilizado diluído, por ter um pH muito elevado. Em pisos, a cada 50 ml usar um litro de água. Para verduras, deve usar em torno de 15 ml para um litro de água, e em seguida enxaguar com bastante água corrente.
Outra dúvida comum é como limpar celulares e equipamentos eletrônicos. A dica é usar com o álcool isopropílico, uma vez que o álcool líquido é mais agressivo, atacando borrachas e silicone.
Márcia reforça que não é recomendado que frascos com álcool líquido seja deixado dentro de carro e debaixo de sol, pois pode atingir o ponto de fulgor deste composto, afirma.
Para ouvir estas e outras dicas, clique no player acima e ouça a entrevista completa.
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