Acontece no Rio Janeiro, desde quarta feira (03), o Trigésimo Primeiro Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas. Um dos assuntos mais debatidos é a fibrilação atrial. Um estudo com 292 voluntários apontou que 22,2% dos universitários convivem com a hipertensão (pressão alta). O objetivo do congresso foi levantar a incidência de fatores de risco de morte súbita entre universitários. O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
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Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasil conversou com o presidente do 31º Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas e diretor científico da Sobrac, o cardiologista Eduardo Saad, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional de Brasília sobre as principais metas do congresso para alertar a população sobre o perigo da doença.
Eduardo Saad explicou que o Trigésimo Primeiro Congresso de Arritmias Cardíacas se baseou em várias pesquisas, nacionais e internacionais, sobre hipertensão. Um dos temas mais debatidos no evento é o diagnóstico precoce da fibrilação atrial, que é um distúrbio do ritmo cardíaco, ou seja, que pode fazer a pulsação ficar irregular e, a partir disso, formar coágulos de sangue no coração, que podem migrar para o cérebro e causar um derrame (AVC).
O médico cardiologista contou que já existem técnicas específicas para detectar esse tipo de arritmia em pessoas que não apresentam os sintomas e ressaltou, ainda, que a fibrilação atrial pode se desenvolver mesmo em quem tem o coração perfeitamente normal.
Para ele, é preciso que as pessoas se previnam da doença, principalmente em idades avançadas. Segundo Eduardo, quanto mais idade, mais riscos de desenvolver a fibrilação atrial. Estudos mostram que mais de 10% das pessoas com mais de 80 anos desenvolvem este tipo de distúrbio.
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O Revista Brasil vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, pela Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A apresentação de Valter Lima.