Os deputados federais vão custar aos cofres públicos R$ 75 milhões ao mês. O reajuste passa a valer no dia 1º de fevereiro, quando eles tomam posse.
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Além do salário de R$ 33,7 mil, os parlamentares têm direito à ajuda de custo, "cotão" (recurso para pagamento de passagens aéreas), auxílio-moradia e verba de gabinete para contratação de até 25 funcionários. O valor pode aumentar, caso os benefícios sejam reajustados.
Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasil entrevistou o jornalista e colaborador do site Congresso em Foco, Mário Coelho, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional de Brasília sobre as mudanças que deverão surgir a partir do reajuste salarial dos parlamentares.
Mário Coelho explicou que, a partir de fevereiro, além do novo salário, os deputados terão direito a uma série de benefícios que, somados, alcançam o valor de R$ 147 mil por parlamentar, valor que deverá ser pago pelos cofres públicos. Consequentemente, segundo o jornalista, os integrantes da Câmara dos Deputados terão que prestar contas mensalmente de todos os benefícios acumulados, por meio de notas fiscais.
Mário contou que, apesar de todos os benefícios, não é cobrado dos parlamentares um número definido de projetos de lei que deverão ser apresentados durante o mandato. De acordo com ele, a única cobrança feita aos deputados é a presença nas sessões da Câmara.
Confira a íntegra da entrevista ao Revista Brasil.
O programa vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A apresentação é do jornalista Valter Lima.