Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Representante de médicos critica as novas regras que incentivam o parto normal

Para o representante a culpa das cesáreas não é só dos médicos

Segundo o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, a forma escolhida pelo Governo foi inapropriada porque não se resolve problemas complexos com atitudes simples.

 

Segundo Ribero o Governo não ouviu a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que representa os obstetras brasileiros, não ouviu as entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina e ainda tentou jogar toda a culpa do alto índice de partos cesarianas sobre os obstetras brasileiros, o que é uma grande injustiça.

 

Para Mauro Ribeiro, embora os médicos tenham alguma responsabilidade neste índice, isto não pode ser computado apenas na conta dos médicos, porque existem condições estruturais e culturais que levam as pacientes da saúde suplementar a optar pela cesariana e apontar o índice de 80% deste tipo de parto no Brasil.

 

Muitas vezes, a própria gestante, dentro de sua automonia, mesmo esclarecida pelo pediatra, ela opta pela via cesariana, o que tem que ser aceito pelo médico.

 

Na saúde suplementar, quando a gestante não consegue contato com o obstetra, ela não tem como fazer o parto. Outra coisa são as condições que o obstetra tem no momento de atender a gestante.

 

A decisão para o parto normal ou cesariana é compartilhada, entre médico e gestante, na visão do Conselho Federal de Medicina, sendo o parto normal o preferencial e menos traumatizante, mas também não é isento de risco.

 

Ouça outras edições do Revista Brasil

 

Acompanhe a entrevista sobre o assunto ao programa Revista Brasil, que vai ao ar de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação do jornalista Valter Lima.



Criado em 12/01/2015 - 16:20 e atualizado em 13/01/2015 - 09:23

Mais do programa