Apenas 1% da população global detém a mesma riqueza dos 99% restantes, segundo estudo da organização não-governamental (Ong) Oxfam, uma confederação de 20 organizações que atuam em 94 países, pelo fim da pobreza e desigualdade.
A disparidade é tão absurda que a Organização fazer um apelo a líderes mundiais contra a desigualdade econômica e social. A diretora-executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, foi convidada pelo Revista Brasil para explicar os dados deste levantamento.
Ela enfatiza que é necessário fazer uma pressão grande sobre os grandes poderes econômicos e sobre os governos, para que alguma ação seja tomada. Katia Maia enfatiza que além desse dado de 1% para 99%, ainda há o mais impactante, ou seja, 62 pessoas no mundo todo detém a riqueza dos três bilhões e 600 milhões mais pobres do planeta. E outra: uma em cada dez pessoas no mundo não tem o que comer e mais 300 milhões de crianças estão passando fome. São números que só fazem crescer esses absurdos, diz Kátia Maia.
Por isto, houve o lançamento deste informe, para que se crie um debate na sociedade sobre "para onde estamos caminhando", e que esses grandes poderes econômicos tomem consciência de que esta situação gera insegurança para todos.
Acompanhe esta entrevista sobre os impactos das grandes riquezas em detrimentos da estratosférica pobreza mundial. O resumo deste informe está disponível no site www.oxfam.org.br.