Um dos principais desafios da pandemia tem sido o aumento do tempo de internação dos pacientes com covid-19. A média de permanência em UTIs chega a ser quatro vezes maior do que a de outros pacientes críticos. Daí a importância de as Unidades de Terapia Intensiva exigirem uma equipe multidisciplinar para lidar com todo o impacto que uma longa internação pode trazer a cada um deles.
Além de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, a presença de um dentista em uma UTI vem ganhando importância nos cuidados bucais por se tornar um procedimento padrão no auxílio a recuperação e também para evitar à proliferação do coronavírus. Para saber mais sobre essa demanda, o Tarde Nacional - Amazônia desta sexta-feira (26) conversou com o dentista e especialista em Saúde Coletiva na Neodent, Dr. João Piscinini.
"Os pacientes quando eles são intubados, a boca se torna o canal de acesso para o pulmões, com o objetivo de melhorar a respiração desse paciente. E estudando essa relação, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) estabeleceu que o vírus pode sim agravar doenças pulmonares a partir da alteração da microbiota bucal, que é o conjunto de microorganismos que habitam a boca", esclarece o médico sobre esse reforço na equipe, que está ali na linha de frente de combate à covid.
Na entrevista, ele chama a atenção para a importância no autocuidado da boca. Pois ela reflete na saúde como um todo.
Acompanhe a entrevista completa no player acima.
O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia.