Voto de protesto: entenda como as redes sociais têm sido um terreno fértil para esse fenômeno

Em alusão ao Dia Internacional da Democracia, comemorado no domingo (15), o Tarde Nacional - Amazônia falou sobre os riscos do voto de protesto e como as redes sociais têm sido um terreno fértil pra esse fenômeno. O entrevistado foi o professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Pará (UFPA), Luiz Alberto Rocha. 

Ele comentou os chamados "cortes da internet", que abastecem as redes sociais com momentos em que os candidatos parecem apresentar um discurso superior aos opositores, muitas vezes de forma violenta ou irônica, inclusive nos debates. E alertou que, embora esses momentos pareçam espontâneos, são calculados e produzidos muitas vezes por equipes contratadas para a produção e distribuição dos conteúdos. 

Para o professor, o cenário polarizado do país, além da descrença e do desconhecimento em relação à política, são fatores que contribuem para o voto de protesto. Mas ele lembrou que essa tendência não é exclusiva do Brasil e citou EUA e Argentina como países que apresentam cenários semelhantes. 

Clique no player acima para conferir a entrevista. 

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 17h, na Rádio Nacional da Amazônia.