O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou uma nova resolução para reprodução assistida: as mulheres com mais de 50 anos que quiserem engravidar poderão usar as técnicas de reprodução assistida, desde que assumam os riscos juntos com o médico. As técnicas de reprodução assistida que antes pareciam ficção, atualmente são mais acessíveis. Existem hoje mais de cinco milhões de crianças nascidas no mundo por meio da reprodução assistida e por isso, a necessidade de criar regras, porque não existe no Brasil legislação sobre essas técnicas.
Para falar do assunto foi entrevistado o especialista em Reprodução Humana e membro do Conselho Federal de Medicina, Adelino Morais. Ele conta que 1992 o CFM regulamenta essas técnicas, e que atualmente Conselho tornou a Câmara de Reprodução Assisitida um órgão permanente.
Adelino Morais analisa que quando a pessoa tem um câncer, na idade reprodutiva, com a evolução da ciência, ela é curada, mas os tratamentos, na maioria das vezes, deixam a pessoa infértil. "Um grande avanço da medicina hoje foi o congelamento de óvulos ou de espermatozóides, antes do tratamento oncológico. Com isso, se tem a segurança e uma possibilidade consegui uma gravidez no futuro", esclarece.
Confira mais informações sobre reprodução humana, fertilização in vitro e as resoluções do CFM nesta entrevista ao Cotidiano, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação de Luiza Inez Vilela.
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