Uma nova pesquisa apontou o próprio lar como o principal local de ocorrência de violência contra a população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais no DF. Os dados foram coletados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal, a Codeplan, em parceria com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, com o objetivo de estimar o tamanho e perfil da população LGBT na capital.
Foram usados números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, registrando lares onde os ocupantes se declararam como em um relacionamento homoafetivo e também registros criminais da Polícia Civil do DF contra as pessoas LGBT, além das denúncias feitas pelo Disque 100.
Além de indicar o local onde a violência acontece, a pesquisa também apontou o perfil da maior parte das vítimas. A maioria dos casos de denúncias foram registrados no Plano Piloto e em Ceilândia.
De acordo com uma das coordenadoras da pesquisa, Ana Maria Nogales Vascossellos, que é diretora de estudos e políticas sociais da Codeplan, os dados ainda são escassos e imprecisos. Isso porque existe uma dificuldade de estimar com certeza a população apenas em visitas domiciliares, já que se restringe às pessoas que moram juntas.
Mesmo os números policiais ainda são imprecisos, já que ainda há muita desinformação e negligência por parte dos policiais na hora da denúncia.
É possível realizar denúncias de agressões físicas ou morais nas Delegacias da Polícia Civil do Distrito Federal e pelo telefone do Disque 100.
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