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Projeto Carnavalesca reúne histórias da folia no DF

A idéia é mapear memórias e mostrar a diversidade do carnaval brasiliense

Repórter Nacional - Brasília

No AR em 05/12/2017 - 09:45

Quem já curtiu um frevo no Galinho de Brasília? Ou se embalou com o Asé Dudu? Andou atrás do Pacotão, do Mamãe Taguá e sambou junto com a Aruc ou Acadêmicos da Asa Norte? Então você faz parte da história do carnaval do Distrito Federal e entorno, junto com todos esses blocos, escolas de samba e troças que fundaram a alegria de fevereiro em uma cidade com a identidade ainda em formação. Para mapear essas memórias e ainda mostrar a diversidade da festa brasiliense, foi criado o projeto Carnavalesca, lançado nesta segunda-feira (04).

A idealizadora, Juliana Andrade, explica que a equipe já começou a garimpar os jornais antigos e encontrou histórias interessantes, como a escolha do primeiro Rei Momo negro do Brasil, que foi impedido de entrar no Iate Clube por causa da cor da pele. Memórias que refletem o contexto do país estão vivas também na mente dos fundadores de blocos tradicionais, como na de Romildo de Carvalho Júnior, criador do Galinho.

Essa característica de juntar o pessoal de fora para criar algo novo aqui dentro é para Martinha do Côco parte da identidade do carnaval brasiliense. Uma das homenageadas do projeto, ela já toca na folia há mais de 10 anos, mas, como foliã, recorda da teimosia de pular na rua desde a juventude.

No início eram oito blocos tradicionais. Hoje, segundo a outra homenageada, Elizabeth Cintra, a Betinha do grupo Asé Dudu, o carnaval do Distrito Federal se multiplica nas ruas, apesar da falta de recursos.

O Instituto Bogeá de Educação, Esporte e Música (IBEM) é responsável pela execução do Carnavalesca, e o recurso de R$ 300 mil é da Secretaria de Cultura do DF.

Tanto foliões quanto agremiações podem enviar histórias, fotos e vídeos para o site do projeto.

 

 

Criado em 05/12/2017 - 09:51

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