A expectativa é que 12 famílias venezuelanas fiquem entre três e seis meses no abrigo da ONG Aldeias infantis SOS, na Asa Norte. Caso os imigrantes não consigam trabalho, o tempo de estada poderá ser maior.
A organização não-governamental está recebendo da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) R$ 720 por pessoa abrigada. Representantes da ONG informaram que empresas do Distrito Federal já procuraram a entidade oferecendo trabalho para os venezuelanos.
A partir desta quinta-feira (26), os imigrantes começam a interagir mais com a cidade por meio do projeto “Trilha dos Saberes”. Voluntários e educadores sociais também vão dar aulas de português e realizar oficinas voltadas para a geração de renda.
"A gente vai com pequenos grupos fazendo essa análise do território e mostrar onde fica a padaria, a farmácia, o posto de saúde, o shopping mais perto, para eles conseguirem se familiariar com o local onde eles estão. No sábado, a gente já tem uma ação marcada com a saúde para fazer todo o mapeamento da situação de saúde de todos eles e ver se têm problemas crônicos de saúde como hipertensão, diabetes. E as próximas serão com a educação e com a assistência social para a gente conseguir fazer inserção com essas políticas que são as mais prioritárias no momento", explica a coordenadora do abrigo, Patrícia Melo.
O adolescente César Marin veio para o Brasil com os pais e com o irmão caçula. Aos quinze anos, não vê a hora de voltar a estudar. As 23 três crianças e adolescentes em idade escolar devem começar a estudar ainda em agosto na rede pública de educação do DF.
O grupo de 50 pessoas chegou à capital federal na terça-feira (24). É a primeira vez que Brasília recebe imigrantes venezuelanos no projeto de interiorização do governo federal.
Confira outros destaques do Repórter Nacional - Brasília:
- Saiba a previsão do tempo para esta quinta-feira.
Ouça no player abaixo: