O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente, declarou que a sessão extraordinária só será convocada caso haja adequação do texto enviado pelo governo.
A sessão extraordinária seria convocada para votar um pacote de medidas, que envolvem assuntos relacionados à segurança e ações emergenciais para a saúde.
A redação do projeto referente à saúde foi duramente criticada por parlamentares e por presidentes de sindicato.
O deputado Chico Vigilante, do PT, destacou que o projeto não tem condições de tramitar.
Já a deputada Julia Lucy, do Partido Novo, declarou que o projeto não tem dados que comprovem a eficiência do modelo de gestão.
O Secretário de Saúde, Osnir Okumoto, defendeu a votação da proposta e disse que está aberto a sugestões que melhorem o projeto.
Umas das principais críticas é sobre o destino das carreiras dos servidores públicos que, de acordo com o sindicato, será extinta.
A pressa em aprovar o projeto tem causado desencontros. A exposição de motivos, que justificaria a necessidade e urgência da votação, foi apresentada somente na manhã desta segunda-feira (21). Após críticas, outra alternativa do texto, que altera pontos polêmicos, foi apresentada durante a reunião.
Agora, a dúvida entre os parlamentares é se haverá uma nova versão do texto antes da votação, e se terão tempo suficiente para fazer uma análise do conteúdo apresentado, antes que seja convocada a sessão extraordinária.
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