Alunos do 1º ano do ensino médio de cinco escolas públicas do Distrito Federal terão uma nova experiência de aprendizagem mais direcionada às preferências de cada estudante. Mas não vá pensando que eles ficarão livres de matérias como física e matemática.
A partir de 2020, o DF vai executar em cinco instituições de ensino, que ainda serão escolhidas, um projeto piloto para implementar a lei federal do Novo Ensino Médio que prevê a flexibilização da grade curricular. Nesta terça-feira, a Secretaria de Educação apresentou a proposta para representantes das regionais de ensino.
No projeto piloto desenhado pela Secretaria, os estudantes terão três mil horas aula por ano, dívidas em dois semestres. O primeiro será de Formação Geral Básica, que contará com 1800 horas. Nesse módulo, os estudantes irão aprender matemática, português, física, química, biologia, entre outras disciplinas.
Já no 2º bloco com 1200 horas, o aluno poderá estudar e se aprofundar em matérias que tenha mais afinidade, como música e línguas estrangeiras. Nessa etapa, o conteúdo será trabalhado de forma mais interdisciplinar, como explica o diretor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação, Fernando Witman.
O subsecretário de Educação Básica, Hélber Vieira, acrescenta que o aluno do novo ensino médio poderá sair com uma profissão.
O novo modelo de Ensino Médio será implementado de forma gradual. A meta é que até 2022, todas as escolas da rede pública já adotem a nova grade curricular.
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