Filhos, Marido, dois empregos e uma jornada de trabalho de 16 horas diárias. Isso é um pouco da rotina da Helena Vilela, médica radiologista. Ela se formou há 21 anos e desde então se dedica muito à carreira. Hoje, boa parte da renda da família vem do trabalho dela. A médica conta que sempre dividiu com o marido as tarefas de casa e dos filhos e que isso foi essencial para conseguir sucesso profissional.
A história da Helena, infelizmente, ainda não é como a da maioria das mulheres do Distrito Federal. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, realizada em 2018, as mulheres na capital do país recebem 27% a menos que OS homens. O estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta ainda que apenas em dois estados do Brasil a remuneração das mulheres é superior a dos homens, como explica Michella Reis, analista do instituto.
Ainda de acordo com a pesquisa, essa diferença salarial entre homens e mulheres, no DF, apesar de ainda ser alta, vem diminuindo ao longo da série história analisada pelo IBGE. Para Michella Reis, essa redução se deve ao fato das mulheres estarem se capacitando mais para o mercado de trabalho e aumentando a disponibilidade de tempo para dedicação à sua atividade profissional.
E Helena Vilela garante que todo esforço para se dedicar à vida profissional valeu a pena.
A PNAD apontou também que houve queda, em relação a 2017, na renda dos brasilenses, tanto nas classes mais altas quanto nas esferas sociais mais baixas.
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