O GDF pediu explicações ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública sobre as condições de segurança no presídio federal de Brasília, e a presença de organizações criminosas na Capital Federal.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Gustavo Torres, o órgão tem observado que desde a fuga de presos perigosos no Paraguai, houve um aumento de movimentação das forças federais e segurança nas ruas do DF.
O ofício, segundo o secretário, foi para saber se existe ameaça desses líderes de organizações criminosas à população brasiliense.
A carta é assinada pelo secretário e endereçada ao ministro da Justiça, Sérgio Moro.
O secretário voltou a criticar a transferência e permanência de líderes de organizações criminosas na capital do país. Segundo Torres, o DF já abriga os Poderes da República, as Representações Internacionais Diplomáticas e Oficiais e recebe com frequência autoridades do Brasil e internacionais.
Por meio de nota, o Ministro da Justiça e Segurança Pública informou que não há qualquer informação de que a transferência e a manutenção de lideranças de organização criminosa para o presídio federal de Brasília ofereçam riscos à população civil, aos prédios públicos ou às embaixadas.
O texto diz que apenas o DF reclamou da situação e afirmou que são normais as providências para reforço da segurança dos presídios, não havendo motivos para um alerta, que a pasta chamou de desnecessário.
A nota informa ainda que o Ministério sempre esteve à disposição para o diálogo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
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