A espondilite anquilosante é uma doença crônica, de origem genética, que atinge um a cada 100 indivíduos, especialmente homens entre 20 e 40 anos. Ela se caracteriza pela inflamação das grandes articulações, como coluna, quadris, ombros, o que causa dores no corpo e fadiga.
O principal sintoma é dor na região lombar, mas também dores no calcanhar, glúteos, ao pisar no chão, juntas inchadas, inflamação nos olhos, dificuldade de ficar deitado, e mesmo uma inflação intestinal. Ela pode solidificar partes da coluna vertebral, e a consequente perda dos movimentos - um quadro irreversível.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos que interrompem o avanço da doença. Segundo a integrante da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Cláudia Marques, que também é professora e trabalha no Ambulatório do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o grande problema é a demora do diagnóstico – em alguns casos pode chegar a 10 anos.
De acordo com a reumatologista, é possível tratar e controlar a doença com remédios, fisioterapia e atividades físicas. Ouça no player acima.
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