Banco Central limita taxa de juros do cheque especial

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu ontem (27) que, a partir de 6 de janeiro, os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês no cheque especial, o equivalente a 151,8% ao ano. Para entender o que essa medida pode ajudar quem faz uso dessa linha de crédito, o Revista Brasil convidou o Prof. Newton Marques, economista e cientista politico, que logo de início elogiou a medida "primeiro é que há muito tempo se cobrava do Banco Central uma atitude mais rigorosa com relação a esse juros abusivos do cheque especial e nada foi feito ao longos dos anos". 

Na avaliação do Prof. Newton "foi uma atitude muito surpreendente porque o atual governo é considerado um governo liberal". Ele explicou que para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho do próximo ano, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente.

Ouça a entrevista na íntegra:

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