O Revista Brasil desta quinta-feira (7) entrevistou Miriã Campos, pesquisadora, administradora e membro da Comissão Especial em Administração de Serviços de Saúde do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro, sobre os cuidados que os moradores, empresas e trabalhadores devem ter para evitar o contágio pelo novo coronavírus no descarte e manuseio dos resíduos.
Ouça a entrevista:
Segundo ela, por causa da quarentena há um aumento significativo na produção de resíduos domésticos e do lixo hospitalar .
A Associação Brasileira de Recuperação de Energia e Residuos, em relatório recente, aponta que o Brasil tem a capacidade de produzir cerca de 480 mil toneladas de lixo hospitalar. Até o momento foram produzidas 253 mil toneladas.
Esta estimado o numero de 20 vezes maior, o que chama a atenção para a capacidade de tratamento desse resíduo.
A lei 12.305, de 2010, exige um plano de gerenciamento de resíduos em saúde e a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 222, também de 2010, da Anvisa, exige o controle desde a produção, até o tratamento e destinação final destes resíduos.
Miriã explica que para o controle é necessário um tratamento especial, como segmentar e acomodar os resíduos, além do uso de EPIs adequados para quem trabalha com eles.
Segundo ela: " durante esse período de pandemia é precisor dobrar a atenção quanto aos equipamentos, quanto a sua rotina para que não haja falha no processo", destaca
A melhor forma de descarte da máscara, sem contaminação, é jogá-la no lixo do banheiro. Quanto à máscara da pessoa que apresenta sintomas ou está diagnostica com Covid-19, deve ser colocada dentro de dois sacos plásticos - um dentro do outro - e fechados com um nó, explica a pesquisadora.
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