Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2018, foram realizados cerca de 26,5 mil transplantes. Desses, 8,9 mil foram de coração, fígado, pâncreas, pulmão e rim, sendo este último com o maior número, 6 mil. E 96% desses transplantes foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a demanda é muito maior.
O Revista Brasil desta sexta-feira (25), conversou com a cardiologista Viviane Sabatoski sobre a importância da doação de órgãos, e como esse ato pode salvar inúmeras vidas; mas que ainda é preciso maior conscientização por parte da população.
Segundo a cardiologista, ainda há muita resistência das famílias em doar os órgão dos seus entes queridos. Pode ser pela crença de que o doador não receberá os cuidados necessários para salvar sua vida, ou ainda pela demora no enterro, medo do custo, entre outros fatores.
A médica alerta ainda para a importância de o doador conversar com a família sobre o seu desejo de doar os órgãos, após o óbito. Ela explica que, pela legislação brasileira, após a morte, mesmo que o indivíduo seja doador, prevalece a vontade da família
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