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Defensoria cobra reparação do Colégio Liceu Franco-Brasileiro em caso de racismo

A estudante Ndeye Fatou Ndiaye sofreu ataques racistas de outros alunos da escola por aplicativo de mensagens

Revista Rio

No AR em 05/06/2020 - 17:12

Em entrevista ao âncora Dylan Araujo, com colaboração do jornalista Cezar Faccioli, Lívia Casseres, defensora pública do Estado do Rio de Janeiro, falou sobre as ações da Defensoria em relação ao caso da estudante Ndeye Fatou Ndiaye, 15 anos, que sofreu ataques racistas de outros alunos da escola por aplicativo de mensagens.

A Defensoria recomenda a adoção de medidas administrativas e pedagógicas, por parte da escola com o intuito de reparar os danos sofridos, não somente pela estudante, mas também por toda a comunidade escolar.

O Colégio Liceu Franco-Brasileiro tem até este sábado (06) para responder aos questionamentos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

"Nós entendemos que, apesar desses episódios terem acontecido entre alguns alunos vitimando pessoas específicas, o conteúdo dessas ofensas racistas e outros elementos do inquérito policial que mostram a existência de fatos como esse de maneira reiterada, inclusive grupos organizados que praticam a discriminação naquele âmbito; tudo isso nos mostrou que toda a comunidade escolar foi afetada e teve seus direitos não só violados, mas ameaçados, diante da postura da escola, que, principalmente, não se mostrou capaz, apta a evitar esse tipo de episódio ou mesmo a conseguir enfrentá-lo da forma eficiente, célere e eficaz", diz ela.

Até o momento, três dos estudantes envolvidos e acusados dos ataques racistas foram indiciados pela polícia.

Ouça toda a entrevista clicando no player:

 

Criado em 05/06/2020 - 17:49

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