Os agentes estão receosos com a contaminação de um agente de Custódia do CPP - Centro de Progressão Penitenciária, localizado no SIA, pela impingem bolhosa. Ele contraiu a doença em julho, foi afastado de suas atividades e recebeu tratamento com antibióticos.
O presidente da Associação dos Agentes Policiais de Custódia da Polícia Civil do DF, Carlos Lima, esclarece que o contágio pode ter sido pelo contato com um preso:"um dos nossos associados que é servidor que trabalha no CPP teve o problema, possivelmente em contato com um dos presos".
O presidente do SINDPEN - Sindicato dos Agentes Penitenciários do Distrito Federal, Leandro Alan, afirma que as doenças de pele contagiosas ainda não estão controladas dentro do Papuda. Ele afirma: "uma epidemia só é controlada quando existe a cura daquela doença, o que não é o caso. Existe um tratamento médico como pode, porque falta servidor, falta remédio".
Segundo a Associação dos Familiares de internos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal e entorno, os primeiros relatos sobre casos de doenças de pele na Papuda começaram em março.
No entanto, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF admitiu a contaminação de quase 700 presos apenas em junho. Na época, a pasta afirmou que o problema havia sido controlado. Mas em julho, admitiu o aumento no número de casos para mais de 2 mil contaminados.
Em nota divulgada hoje, a pasta afirmou que 2.601 internos foram diagnosticados com alguma doença de pele, mas que não existe epidemia. De acordo com a Subsecretaria, todos os contaminados receberam medicação oral e tópica e receberam orientações sobre a higiene. Também houve a limpeza das celas com criolina.
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